É irônico e paradoxal que justamente numa época em que se vive um clima de liberdade sexual sem precedentes na história da humanidade, o sexo de uma forma geral está sendo absurdamente mecanizado e desfigurado com relação à sua origem sagrada.
Viver momentos de êxtase prolongado com descontração, momentos de paz nos braços da pessoa amada ou é coisa do passado ou no mínimo ocorre de maneira fugaz, sem profundidade, sem magia, excessivamente fácil. Os beijos e as carícias se banalizaram tanto que quase não produzem emoção.
O Tantra, nome dado às escrituras fundamentadas na tradição oral do povo drávida, que habitou há cerca de cinco mil anos a região onde hoje fica a Índia, é uma filosofia comportamental, que se baseia em três princípios: o matriarcado, o sensorialismo e a desrepressão.
Sob o ponto de vista da sexualidade, o Tantra apregoa, entre outras coisas, explorar ao máximo os sentidos e não se reprimir. Na prática, significa que uma relação sexual plena e satisfatória para ambos os parceiros não deve se restringir a rápidos 15 minutos. Ao contrário, quem segue a filosofia tântrica não tem pressa.
O contato físico se transforma em um ritual e abusa das preliminares, que podem levar horas e ajudam a diminuir a ansiedade. Para os tantras, se não houver tempo, a relação nem se inicia.
A mulher, que é considerada divindade por ter a capacidade de gerar filhos, deve ficar preferencialmente sobre o parceiro, durante a relação. Isto porque, ainda que outras alternativas sejam usadas, o ideal segundo os tântricos é que ela possua e não que seja possuída.
"O sexo começa pela intenção, passa pelo olhar, continua com uma palavra, segue com toques, beijos e carícias. A penetração é só o desfecho de um contato cheio de carinho, adoração e respeito", diz o mestre De Rose, presidente da Confederação Nacional e da União Internacional de Yôga, que ensina técnicas de tantra.
A emoção que invade o coração do homem e da mulher enamorados é de importância vital para o êxito do relacionamento tântrico alquímico.Mas o grande achado desta filosofia é a retenção do orgasmo. Essa prática, - realizada pelo homem e pela mulher - recebe o nome de maithuna e seu objetivo é atingir o hiperorgasmo. Quem pratica o maithuna aumenta a potência sexual, não gasta energia com o orgasmo e a canaliza para outras atividades, tendo mais disposição e criatividade.
Mesmo quem não pretende tornar-se um praticante do maithuna, que exige grande disciplina e força de vontade, pode aprender a melhorar e prolongar o seu prazer sexual com alguns dos ensinamentos do tantrismo.
Viver momentos de êxtase prolongado com descontração, momentos de paz nos braços da pessoa amada ou é coisa do passado ou no mínimo ocorre de maneira fugaz, sem profundidade, sem magia, excessivamente fácil. Os beijos e as carícias se banalizaram tanto que quase não produzem emoção.
O Tantra, nome dado às escrituras fundamentadas na tradição oral do povo drávida, que habitou há cerca de cinco mil anos a região onde hoje fica a Índia, é uma filosofia comportamental, que se baseia em três princípios: o matriarcado, o sensorialismo e a desrepressão.
Sob o ponto de vista da sexualidade, o Tantra apregoa, entre outras coisas, explorar ao máximo os sentidos e não se reprimir. Na prática, significa que uma relação sexual plena e satisfatória para ambos os parceiros não deve se restringir a rápidos 15 minutos. Ao contrário, quem segue a filosofia tântrica não tem pressa.
O contato físico se transforma em um ritual e abusa das preliminares, que podem levar horas e ajudam a diminuir a ansiedade. Para os tantras, se não houver tempo, a relação nem se inicia.
A mulher, que é considerada divindade por ter a capacidade de gerar filhos, deve ficar preferencialmente sobre o parceiro, durante a relação. Isto porque, ainda que outras alternativas sejam usadas, o ideal segundo os tântricos é que ela possua e não que seja possuída.
"O sexo começa pela intenção, passa pelo olhar, continua com uma palavra, segue com toques, beijos e carícias. A penetração é só o desfecho de um contato cheio de carinho, adoração e respeito", diz o mestre De Rose, presidente da Confederação Nacional e da União Internacional de Yôga, que ensina técnicas de tantra.
A emoção que invade o coração do homem e da mulher enamorados é de importância vital para o êxito do relacionamento tântrico alquímico.Mas o grande achado desta filosofia é a retenção do orgasmo. Essa prática, - realizada pelo homem e pela mulher - recebe o nome de maithuna e seu objetivo é atingir o hiperorgasmo. Quem pratica o maithuna aumenta a potência sexual, não gasta energia com o orgasmo e a canaliza para outras atividades, tendo mais disposição e criatividade.
Mesmo quem não pretende tornar-se um praticante do maithuna, que exige grande disciplina e força de vontade, pode aprender a melhorar e prolongar o seu prazer sexual com alguns dos ensinamentos do tantrismo.
:: Recomendações básicas
A sabedoria tântrica recomenda que, nos momentos iniciais, os parceiros se concentrem na afinidade e no amor que sentem um pelo outro, visualizando através da imaginação criadora um quadro mental repleto de alegrias, ternuras, afetos, em que suas almas e corpos se unem deliciosamente.
O aposento onde a prática se realizará deve ser de aparência agradável, estar limpo, discretamente decorado e apresentar um sentimento estético equilibrado. Luzes, incensos, óleos aromáticos para massagens, pão, queijo, vinho e frutas, também podem ser utilizados para estimular o prazer sensorial.
O prelúdio amoroso é de vital importância para o bom desempenho do amor tântrico. As carícias preparatórias devem ser prolongadas e acompanhadas de inspiradas palavras de amor. Os gestos, suaves e tranqüilos. O homem deve ser prodigamente carinhoso e aguardar com infinita paciência o início da conexão sexual.
O ato sexual tântrico deve ser uma sinfonia, música das esferas que liberte a alma e gratifique os sentidos mutuamente. Os parceiros compartilham todos os momentos da magia do prelúdio ao êxtase, numa simbiose de energias, sentimentos, pensamentos e aspirações.
O tempo de duração da prática vai depender das circunstâncias e da natureza, sensibilidade e afinidade dos parceiros. Conhecendo a fundo a filosofia tântrica, eles não se identificarão com padrões comuns de desempenho sexual e raramente se deixarão levar pelos abusos.
A arte do amor tântrico dignifica e enobrece o ser humano propiciando seu retorno à inocência original, fazendo renascer os mais puros sentimentos de amor e sonho de ascensão espiritual.
Credito:Elisabeth Cavalcante
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