Os órgãos sexuais femininos só são nomeáveis assim, no plural
No singular, o sexo da mulher vive em eterna crise de identidade
Não é fácil resumir milênios de mitos e preconceitos numa só palavra. E então a vagina vira “xoxota”, “xereca”, “xibiu”, sem que se consiga uma explicação razoável para essa estranha fixação pela letra X.
Ou ainda “passarinha”, “pombinha”, “periquita”, “peteca” e outros seres cheios de penas.
Há variações ecológicas, que já vêm no diminutivo: “margaridinha”, girassolzinho”, “pererequinha”.
E ainda os regionalismos e expressões de tribos variadas, como “perseguida” para os nordestinos, “racha” para os gays, “genitália” nos livros científicos.
O mais comum é que a definição seja tão vaga quanto é grande a distância que as mulheres guardam de suas vaginas. E ela acaba sendo descrita como “aquele lugar”, “a parte de dentro”, “ali embaixo”, “lá”.
É por essa razão, acima de todas as outras, que a parte mais requisitada da alma feminina ganha centenas de nomes, todos eles denotando algo subalterno, grosseiro, desprezível até. Sujo, na maioria das vezes.
Diz o antropólogo americano Richard Parker, no livro "Corpos, Prazeres e Paixões", em que analisa a sexualidade do brasileiro: “Se os termos mais comumentes usados para falar do pênis enfatizam sua força e seus potencial (‘pau’, ‘cacete’, ‘vara’), os da vagina conjuram um sentido de inferioridade e imperfeição”.
O antropólogo, radicado no Brasil e professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, vai além: “Se o macho é caracterizado por sua posse de uma arma potente, a fêmea o é em termos da fissura entre as pernas...”
O dicionário Aurélio encara o mito e permite leitura freudiana. Pênis recebe uma denominação clara, forte, máscula: “Órgão copulador do macho”. Mas a da vagina é quase um acidente geográfico: “O canal que se estende do colo do útero à vulva”.
Dar nome à coisa é uma saia-justa que acontece no consultório médico, na cama, na roda de amigas, com os filhos. Não há mulher que não tenha passado por isso.
peguei este texto na net e resolvi descobri que nome a tribo usa!!
http://www.textolivre.com.br
meninas?! Qual o nome que voce da a ela?
aproveitando conta qual nome da a ele?
meninos... e ai?! como brinca e fala com amigos sobre ela?!
e qual o nome usa para falar do seu?! Vamos participar!!!
Até coloquei pantufas para aguardar respostas...
Código Secreto
Luis Tosar 💬 #windtalkers
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*Activo por la A6.*
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*A ESQUIAR...*
*UNIFORMES*
*¡Hola buenas! Me...
Há um ano
8 comentários
en español
meninas: concha, palomita, conchita... perseguida
meninos: palo, pija, choto, goma,...
Boa ideia...
Bom saber "os nomes" em outros idiomas tambem.
obrigada por colaborar
abraços
Muy bueno este artículo. He estado llevando un curso que terminó hoy sobre "género" que toca este tema de la discriminación hacia lo femenino. Precisamente en ese taller, a raíz de ésta experiencia descubrí la gran necesidad versus vacío que existe en el lenguaje para denominar cosas que la sociedad aún invisibiliza como por ejemplo la violencia doméstica, y la minimización de la sexualidad femenina en razón de una sociedad patriarcal predominante. Noté que el lenguaje no es tan basto, y que hay muchas palabras que no han sido inventadas y debemos propiciarlas para que existan. También noté la "mudes" que padecen muchas mujeres sin darse cuenta que es así, como resultado o construcción social.
Muy interesante el tema.
Beso
Os nomes são esses mesmo que você citou. Mas, isso me fez lembrar de um livro que estava lendo. Super delicioso numa parte em que a mulher saía da água só de camisola e na transparência o "autor" me solta um "CHOCHOTA" Broxei na hora. Tava tão excitante mas depois desse CH embutido... fodeu tudo.
ev
Obrigada pelo carinho e por contribuir com suas opiniões,fico grato e espero participe sempre...
a casa é nossa...
e que bom gostou do tema...
abraços
Escrevendo na Pele
Realmente deve ter sido "broxante" acho podemos
usar uma forma sensual e sutil para falar de sexo;
Continue participando, use e abuse...
abraços
KKKKK
Fiquei lembrando dos nomes que aprendi quando criança, para identificar nossos órgão genitais, dos meninos e das meninas.
Era PINTO e LOLOCA, respectivamente! E tinha que lavar bem, senão dava XEXÉU, fedorzinho típico, que é diferente de CHULÉ no pé e de CECÊ no suvaco.
Depois aprendi uma lista infindável de sinônimos.
Andre Martin
Primeiro seja Bem Vindo ao Código...
use e abuse...
Quanto aos nomes...depois farei uma listinha
especial...com os nomes aqui postados...
abraços
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